sexta-feira, 3 de julho de 2009



ATIVIDADES


Atividades desenvolvidas pela ACATE no período de 2001 a 2009
2001 - Realização do Espetáculo “PAIXÃO DE CRISTO”, como resultado da oficina de interpretação ministrada pelo teatrólogo Francisco Hernandez, na cidade de Cajazeiras;
2002 – Realização do Espetáculo “EM ESTADO DE GRAÇA” e I CAJAZEIRATO - Festival Estadual de Teatro de Cajazeiras;
2003 - Realização do Espetáculo: “O DIA EM QUE DEU ELEFANTE”;
2004 – Oficina de interpretação que resultou no espetáculo: “A FEIA DE CARUARU”;
2005 – Oficina Montagem para montagem do espetáculo: “TRINCA MAS NÃO QUEBRA”;
2006 – Oficina para montagem do espetáculo: “O PALHAÇO DO PLANETA VERDE”
2007 – Realização do II CAJAZEIRATO - Festival Estadual de Teatro de Cajazeiras e realizou Oficina através do FIC para montagem do espetáculo “UMA MULHER PARA DOIS MARIDOS”;
2008 – Realização do III CAJAZEIRATO - Festival Estadual de Teatro de Cajazeiras em parceria com a ASPEC na realização do PREMIO ZÉ DO NORTE DE CULTURA SERTANEJA e Elaborou e aprovou o Projeto PONTO DE CULTURA “ARTES PARA TODOS” em convenio com o MINC;
2009 – IV CAJAZEIRATO - Festival Estadual de Teatro de Cajazeiras, projeto aprovado a ser realizado com patrocínio do PROGRAMA BNB DE CULTURA no mês de novembro de 2009, em parceria com a ASPEC, CCBNB/Sousa, SEBRAE/PB, Acauã Produções Culturais e PONTO DE CULTURA “ARTES PARA TODOS”, em convenio com o MINISTÉRIO DA CULTURA – GOVERNO FEDERAL.



Eleições das entidades culturais de Cajazeiras

FUNDAÇÃO IVAN BICHARA FAZ MANOBRA PERIGOSA E PREJUDICA AS ELEIÇÕES DAS ENTIDADES CULTURAIS DE CAJAZEIRAS PARA CMC E COMISSÃO NORMATIVA DO FUMINC E VÃO PARAR NO MINISTÉRIO PUBLICO.

As entidades culturais de Cajazeiras estão sendo prejudicadas pela Fundação Ivan Bichara Sobreira quanto ao processo eletivo para escolha dos representantes do Conselho Municipal de Cultura e da Comissão Normativa do FUMINC – Fundo Municipal de Incentivo à Cultura.
Em primeiro lugar devemos esclarecer aos leitores que o edital referente ao FUMINC deveria ter sido publicado no Jornal Oficial do Município (NOVA ERA) até o dia 31 de janeiro de 2009, o que não aconteceu vindo a ser publicado no dia 22 de abril de 2009. O edital para o Conselho, por sua vez, teria que ser publicado no dia 06 de janeiro do ano em curso, o que também não aconteceu, e só foi publicado no dia 24 de abril, sendo prorrogado pela primeira vez para o dia 31 de maio e agora novamente prorrogado para o dia 07 de junho.
Quanto ao edital da Comissão Normativa teria que ser publicado no dia 15 de maio e agora mais uma vez prorrogado para o dia 07 de junho. Afinal de contas, o que isso significa? Uma grande manobra ou incompetência? Entendemos que as entidades culturais de Cajazeiras que enaltecem o fazer cultural da nossa cidade e que são elas as verdadeiras produtoras de cultura, não devem aceitar esse comportamento autoritário por parte do diretor da Fundação Ivan Bichara Sobreira e que passarão a resolver o problema diretamente com o Ministério Público. Só pra se ter uma idéia do que vem acontecendo entre as associações e aquela Fundação, no ultimo dia 29, prazo máximo para inscrições das entidades culturais para a eleição, por volta das 13 horas, seis entidades inscritas no processo solicitaram do diretor daquela repartição pública, a relação das entidades inscritas, através de REQUERIMENTO e o mesmo se recusou a recebê-lo e autorizou aos funcionários que não o recebessem.
Observamos que as prorrogações dos editais só poderiam acontecer se não houvesse quorum suficiente de entidades inscritas (cinco entidades culturais devidamente constituídas) para a realização do pleito.
A eleição para escolha dos representantes das entidades culturais para formação do Conselho Municipal de Cultura e Comissão Normativa do FUMINC fortalece o movimento cultural cajazeirense que precisa de muita energia positiva, organização e posição firme para enfrentar uma gestão cultural pública municipal desastrosa, baseada na incompetência, na arrogância, no autoritarismo, nas perseguições políticas e, sobretudo na falta de critérios claros e respeito às Leis vigentes.
A gestão publica da cultura de Cajazeiras anda a passos de tartaruga sobre pernas de pau e com a cabeça em nuvens de fumaça...

Eleição define representantes da CTAP

Eleição define representantes da CTAP para o próximo biênio

Cinco novos membros foram eleitos para integrar a Comissão Técnica de Análise de Projetos da Subsecretaria Executiva de Cultura da Paraíba nos próximos dois anos. A eleição aconteceu em quatro pontos do Estado, de 15 a 17 de abril, de acordo com as mesorregiões geográficas e mobilizou mais de 23 entidades.

A capital elegeu dois membros, representantes do Litoral e Zona da Mata. Josinaldo de Farias Flores é da Federação das Quadrilhas Juninas do Estado da Paraíba (Fequajune) e foi eleito com 10 votos. O segundo membro é Marcelo Vicente de Souza, do Grupo Folclórico Quadrilha Junina Nova Geração, eleito com oito votos.

Em Campina, representando Agreste e Brejo, Nivaldo Rodrigues da Silva Filho, da Associação Campinense de Teatro, foi eleito com um voto, o único da sessão. Cariri e Curimataú também elegeu seu representante com um voto: Daniel Duarte Pereira é membro do Instituto Histórico e Geográfico, Artístico e Literário do Cariri Paraibano.

Alto e baixo Sertão foi a região que mais mobilizou entidades em todo os Estado: 11 no total. A votação aconteceu na Fundação Ernani Sátyro, em Patos, elegendo o teatrólogo Francisco Ernandes de Oliveira, da Associação Cajazeirense de Teatro, com oito votos.

CTAP
A Comissão Técnica de Análise de Projetos, entre outras atribuições, é responsável pela análise e aprovação dos projetos inscritos no Fundo de Incentivo à Cultura do governo do Estado.
A CTAP é composta por dez membros titulares e dez suplentes, sendo cinco deles escolhidos livremente pelas entidades culturais de natureza jurídica sem fins lucrativos e cinco indicados pelo chefe do Poder Executivo.

Ao governador, cabe a nomeação do Secretário Estadual de Educação e Cultura (ou representante por ele indicado), um representante do Conselho Estadual de Cultura e três membros representantes do governo. José Maranhão deve fazer a indicação nos próximos dias.

Suplentes
Os candidatos com o segundo maior número de votos foram eleitos suplentes e poderão assumir a CTAP em caso de afastamento do titular. São eles: Jorge Luis de Freitas Vilela e Maria da Conceição da Silva Sousa (Litoral/ Zona da Mata), Maria Cezilene Araújo de Moraes (Agreste/Brejo) e Saulo Araújo de Brito (Alto e baixo Sertão). Até o fechamento desta matéria a assessoria não recebeu informações sobre o suplente eleito na região do Cariri/Curimataú.
Teatrologo Francisco Hernandez é o novo representante do Sertão no FIC Augusto dos AnjosCultura - 19/04/2009O teatrólogo Francisco Hernandez da cidade de Cajazeiras foi eleito no último dia 17/04, na cidade de Patos sertão da Paraíba, para o cargo de representante do sertão, na CTAP - Comissão Técnica de Análise de Projetos do FIC - Fundo de Incentivo a Cultura Augusto dos Anjos.A eleição aconteceu na Fundação Ernane Sátiro e contou com a presença de 11 entidades culturais da região sertaneja. O pleito foi coordenado pela Secretária do FIC, Silvia Loureiro e o resultado da votação foi o seguinte: Francisco Hernandez, obteve 8 votos, enquanto o candidato da cidade de Patos, Saulo Araújo, obteve 3 votos.O processo eletivo ocorreu em plena tranquilidade e a nova comissão será empossada em breve pelo Secretário de Educação do Estado para mandato de dois anos.Francisco Hernandes é bastante conhecido em todo o Nordeste com uma grande atuação no teatro em todo o Estado da Paraíba, tendo sido presidente da Federação Paraibana de Teatro - FPTA por 3 mandatos (1987 a 1997) por igual período foi membro diretor do Conselho da CONFENATA – Confederação Nacional de Teatro com sede em Brasília/DF e Presidente da Fundação de Cultura Ivan Bichara Sobreira da cidade de Cajazeiras na gestão do prefeito Carlos Antonio. Hernandez é membro do Fórum Permanente de Cultura Sertaneja, formado por entidades, instituições culturais a exemplo do SEBRAE/PB, Centro Cultural do BNB/Sousa e SESI.
Como atual presidente da ACATE – Associação Cajazeirense de Teatro gerencia o Ponto de Cultura Artes Para Todos em convênio com o MINC – Ministério da Cultura na cidade de Cajazeiras onde reside, atua em vários municípios da região sertaneja na função de Consultor Cultural a exemplo de Aparecida, Poço de José de Moura, Triúnfo, Mãe D'Água, São Bentinho entre outros.A vitória de Hernandez fortalece o movimento cultural sertanejo que tem a certeza de estar muito bem representado na Comissão de Análise de Projetos da lei de incentivo a cultura da Paraíba.
Teatrologo Francisco Hernandez é o novo representante do Sertão no FIC Augusto dos Anjos
O teatrólogo Francisco Hernandez da cidade de Cajazeiras foi eleito no último dia 17/04, na cidade de Patos sertão da Paraíba, para o cargo de representante do sertão, na CTAP - Comissão Técnica de Análise de Projetos do FIC - Fundo de Incentivo a Cultura Augusto dos Anjos.
A eleição aconteceu na Fundação Ernane Sátiro e contou com a presença de 11 entidades culturais da região sertaneja.
O pleito foi coordenado pela Secretária do FIC, Silvia Loureiro e o resultado da votação foi o seguinte: Francisco Hernandez, obteve 8 votos, enquanto o candidato da cidade de Patos, Saulo Araújo, obteve 3 votos.
O processo eletivo ocorreu em plena tranquilidade e a nova comissão será empossada em breve pelo Secretário de Educação do Estado para mandato de dois anos.
Francisco Hernandes é bastante conhecido em todo o Nordeste com uma grande atuação no teatro em todo o Estado da Paraíba, tendo sido presidente da Federação paraibana de Teatro - FPTA por vários anos e Presidente da Fundação de Cultura Ivan Bichara da cidade de Cajazeiras na gestão do prefeito Carlos Antonio. Hernandez reside atualmente na cidade de Cajazeiras mas atua culturalmente em vários municípios da região a exemplo de Aparecida, Poço de José de Moura, Triúnfo, Mãe D'Água e São Bentinho.
A vitória de Hernandez fortalece o movimento cultural sertanejo que tem a certeza de estar muito bem representado na Comissão de Análise de Projetos da lei de incentivo a cultura da Paraíba.

Filme "O Sonho de Inacim"


Lembro-me como se fosse hoje, o dia em que Eliezer Rolim chegou á Cajazeiras para articular os locais de filmagens do Filme “O sonho de Inacim” e numa breve conversa, ele me dizia que estava com dificuldades de encontrar um lugar que representasse a cidade de Cajazeiras na época da sua fundação, nos idos de 1843 e sem titubear lhe falei que conhecia um local que tinha todas as características que ele precisava para realizar o seu grande sonho. Foi quando o levei à Fazenda Acauã, na cidade de Aparecida.
Chegamos ao local no final da tarde, após atravessar um rio com água pela cintura, Eliezer pode confirmar in loco o porquê da nossa indicação. Ficou perplexo com aquele lugar histórico, que além da beleza natural, que lhe é peculiar, guarda também um verdadeiro acervo do nosso patrimônio arquitetônico e cultural. Esse foi o nosso primeiro encontro.
O segundo encontro aconteceu quando da seleção de elenco para gravação do filme. E é a partir daí que eu quero me reportar. Certo dia, o então prefeito de Cajazeiras, Dr. Carlos Antonio, não Antonio Carlos, como foi dito na “festa” de lançamento, por um dos produtores, me telefonou convidando para conversar sobre o projeto referente ao filme, que o mesmo havia recebido do próprio Eliezer. E ao ser consultado, ratifiquei a importância da obra, tanto do ponto de vista artístico-cultural, quanto do resgate histórico e do empreendimento turístico para a cidade da cultura. No mesmo momento, Carlos Antonio, telefonou para todos os seus assessores e pediu o empenho incondicional para aquele projeto, que a partir daquele momento seria um sonho não só de Eliezer, mas como também de todos nós cajazeirenses. Escancarou as portas da cidade, colocou a disposição de toda a equipe de filmagem: hotel, carros, funcionários e tudo que fosse necessário para sua realização. E foi assim que aconteceu, aquele importante projeto que estreou, não em Cajazeiras, mas sim, na capital do Estado, no dia 30 de abril de 2009. Ao ser indagado numa entrevista na Rádio Alto Piranhas a respeito da estréia do filme. Respondi ao radialista através de metáfora: “Eu e Eliezer traímos as nossas bandeiras”.
Só isso e/ou tudo isso, pra dizer da minha decepção/frustração, com a “festa” de lançamento do tão esperado momento. “No tempo do meu pai...” (inicio da poesia intitulada: “Debaixo da tamarindo”, do poeta paraibano, Augusto dos Anjos), tudo era muito diferente do que se ver hoje em dia: havia auto-estima, havia entusiasmo, havia esperança, havia consideração, havia gratidão e acima de tudo isso, havia reconhecimento e respeito para com os artistas da terra. Digo isso porque fomos convidados para uma secção que teria inicio às 19hs, segundo está escrito no convite e, que só veio acontecer às 21 horas. E ai vem o mais grave: cadê a festa de lançamento para o povo de Cajazeiras? Cadê o coquetel tão propagado durante a semana? Cadê o nome da Banda Tocaia no folder? Cadê Nanego, Soia, Buda Lira e tantos outros grandes artistas, no tão esperado filme? Cadê a ação global que com o aval da fundação Ivan Bichara importou artistas de outros lugares recebendo cachês, em detrimento aos artistas da terra que trabalharam de forma voluntária? Cadê as arquibancadas que sequer deixaram montadas para o povão assistir e aplaudir os nossos bravos artistas do Sonho de Inacim? Cadê o reconhecimento e o respeito pelo o nosso povo? Cadê?... Cadê a
Confesso que cheguei a pensar, não a me iludir, que tudo seria diferente no novo tempo. “De uma Cajazeiras melhor”... E assim como o Sonho de Inacim, o filme também foi realizado. Só que “no tempo do meu pai”... Como disse o poeta. Agora vamos imaginar se esse projeto fosse depender do apoio da “nova gestão”, indubitavelmente o Sonho de Inacim, viraria um grande pesadelo, assim como foi a sua “festa” de lançamento. Mas diante de tudo aquilo que pensei ver e que não vi, pude perceber um grande momento que por alguns instantes me alentou: foi o choro emocionante do produtor Heleno. Que imediatamente me reportou para aquela poesia do poeta do século passado que finaliza dizendo assim: “Voltando à pátria da homogeneidade, abraçada com a própria eternidade. A minha sombra há de ficar aqui!”.
Teatrólogo Francisco Hernandez
é presidente da ACATE e atuou no filme “O Sonho de Inacim”, no papel do vereador Leite.
“O FILME TEM RIQUEZA ARTÍSTICA SINGULAR
AGORA A FESTA DE LANÇAMENTO EM CAJAZEIRAS FOI UMA GRANDE VERGONHA PARA A CIDADE DA CULTURA”.